De desempregado ao mais popular do mundo no TikTok. E sem dizer palavra - Mundotech
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De desempregado ao mais popular do mundo no TikTok. E sem dizer palavra

De desempregado ao mais popular do mundo no TikTok. E sem dizer palavra

Khabane Lame, de 21 anos, perdeu o emprego na construção civil durante a pandemia, na Itália. Agora, tem a conta de TikTok mais popular do mundo, com 115,4 milhões de seguidores, quase o dobro da população de Itália.

Foi uma ideia que teve quando estava desempregado e vivendo na casa dos pais. Hoje, essa ideia é a sua única fonte de rendimento. E que rendimento! Khabane Lame, de 21 anos de idade, é a segunda conta com mais seguidores na plataforma TikTok. Tem 115,4 milhões de seguidores, quase duas vezes a população de Itália (59,5 milhões).

Khabane Lame, nascido no Senegal,na África, vive em Chivasso, no norte de Itália, onde trabalhava na construção civil. Porém, com a chegada do novo coronavírus, o jovem perdeu o emprego, o que o obrigou a voltar para casa dos pais, que também moram no país.

“A ideia surgiu porque andava vendo vídeos na internet e gostava da ideia de simplicidade”, disse Lame à CNN.  Os seus vídeos são muito curtos e simples, mostram o senegalês reagindo a vídeos de outras pessoas, sempre com as suas marcas característica: não diz uma palavra e termina com um expressivo gesto de mãos em que parece indicar “voilá”.

“O tipo de gesto surgiu por acidente, mas o silêncio não. Pensei numa maneira de chegar à maior quantidade de pessoas possível. A melhor forma era não falar”, acrescentou. 

A sua popularidade abriu as portas a parcerias lucrativas com marcas e empresas nacionais e internacionais, incluindo Netflix, Barilla ou Dream11, entre outros. Lame recusou divulgar quando ganha com as parcerias, embora seja público que as maiores estrelas da plataforma podem ganhar milhões por ano.

Lame garante que a compra mais extravagante que fez desde que se tornou famoso foi um iPhone 12, para poder fazer vídeos melhores. “Não compro nada maluco”, disse, admitindo, porém, que a sua vida não é a mesma que era há apenas 18 meses, quando não tinha emprego nem perspetivas.

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